Aos 54 anos, morre Domingos
Montagner
O ator, um dos fundadores
do Grupo Lá Mínima e que vivia momento de ascensão na televisão, possuía longa
trajetória ligada ao circo e ao teatro.
Arrastado pela águas do Rio São Francisco, onde
nadava, durante um dos intervalos das filmagens da novela Velho Chico, morre ontem o ator Domingos Montagner, ao 54 anos.
Apesar
do sucesso tardio na TV, Montagner teve carreira longa como ator de teatro, palhaço
e artista circense. Começou no curso de
interpretação de Myriam Muniz e no Circo
Escola Picadeiro. Em 1997, formou, juntamente com Fernando Sampaio, em São
Paulo, o Grupo La Mínima, que possui
12 espetáculos em seu repertório, incluindo, A Noite dos Palhaços Mudos, que lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Ator em 2008. Na peça, escrita por Laerte,
três palhaços são perseguidos por uma seita que tenta exterminá-los.
Paralalemente à atuação no teatro, ele criou em 2003 o Circo Zanni, do qual foi diretor artístico.
Na televisão, Montagner estreou no seriado Mothern, do canal por assinatura GNT, em
2006. As primeiras participações na Rede Globo aconteceram quatro anos depois,
nos seriados Força Tarefa, A Cura e Divã. E sua revelação como ator
de novelas se dá em Cordel Encantado,
de 2011, pela qual recebeu os prêmios Contigo
e Melhores do Ano na categoria Ator
Revelação. Outro papel de destaque na carreira de Domingos foi o do presidente
Paulo Ventura, protagonista da minissérie Brado
Retumbante, de 2012. Ainda atuou na novela Salve Jorge, de Glória Perez, e participou de Gonzaga - de Pai Pra Filho, seu primeiro longa-metragem.
O ator deixa a mulher, Luciana, e três filhos.
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