A Máquina Diferencial
Texto premiado na
Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do CCSP, O Teste de Turing estréia na Sala
Jardel Filho.
Por César Alves
Proposto pelo matemático, criptógrafo e pai da
Ciência da Computação, o inglês Alan Turing, o Jogo da Imitação – também chamado
Teste de Turing – consiste em propor a uma ou mais pessoas uma prova de
perguntas e respostas feitas por dois outros interlocutores que elas não podem
ver, sendo que um deles é uma máquina. A idéia é que, uma vez que aqueles que
participam do teste, de acordo com as respostas fornecidas, não consigam
diferenciar quem é o interlocutor humano e quem é o computador, está comprovada
a Inteligência Artificial.
O teste forneceu inspiração para inúmeros
autores de ficção-científica, na literatura, nos quadrinhos e no cinema – vide
o ótimo Ex-Machina, por exemplo – e
ainda hoje é utilizado como método eficaz, para comprovar a existência de
máquinas realmente inteligentes.
É também o ponto de partida para a dramaturgia
do espetáculo O Teste de Turing, em
cartaz no Centro Cultural São Paulo.
Na peça uma empresa de tecnologia afirma que
construiu uma máquina capaz de simular completamente a consciência e o
comportamento dos seres humanos. Para comprovar a proeza, precisa fazer o teste
proposto por Alan Turing. Um linguista, um programador e um matemático são
chamados para pôr o teste em prática. O que eles não sabem é que todas as suas
atitudes já foram previstas bem antes.
Premiado na II Mostra de Dramaturgia em
Pequenos Formatos Cênicos do CCSP, o texto, de autoria de Paulo Santoro, é
dirigido por Eric Lenate e tem no elenco Jorge Emil, Rodrigo Fregnan, Felipe
Ramos e Maria Manoella - participações em vozes: Hélio Cícero, Martina Gallarza
e Fernando Gimenes.
Serviço:
Peça: O Teste de
Turing, de Paulo Santoro
Local: Centro Cultural
São Paulo – Sala Jardel Filho
Rua Vergueiro, 1000 –
Paraíso
(11) 3397-4002
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